quarta-feira, 25 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Artigo retirado do Diário de Santa Maria 19/08/2010

ARTIGO

A inclusão, o professor e o aluno

Com a proposta de uma Educação para Todos, alunos com necessidades educacionais especiais passaram a frequentar o ensino regular, o que vem provocando dúvidas, incertezas e desestabilizando o professor que, ao deparar com o outro “diferente”, vê-se diante de suas limitações pessoais e profissionais, levando-o, muitas vezes, a demonstrar atitudes de não aceitação deste educando. É um dos maiores desafios que se vem enfrentando na área educacional, relacionado à formação do profissional que trabalha com alunos incluídos.

Como os profissionais, que já estão em exercício e que não têm formação especializada, vêm enfrentando a realidade inclusiva? Quais as dificuldades encontradas? A trajetória de vida, escolar e acadêmica dos professores tem influenciado no modo como eles vêm lidando com a inclusão deste aluno no ensino regular? Essas são algumas das indagações que nos levam a pensar a inclusão enquanto um desafio que passa pelas interações estabelecidas entre professor e aluno, pois ambos levam para a sala de aula suas histórias de vida, permeadas de significados, valores e crenças, socialmente apreendidos.

Parece urgente lançar um novo olhar sobre a formação de professores, no intuito de resgatar as “marcas” que estes carregam, num processo de interação entre suas dimensões pessoal e profissional. Esse desafio lançado aos professores é muito grande, e inúmeros não se sentem preparados para enfrentá-lo e, por isso, talvez, ainda predominem a visão e o discurso de que o aluno com necessidades educacionais especiais deva ser atendido por profissionais especializados, em classes especiais e em salas de recursos, ficando o mesmo num jogo de “empurra-empurra”.

Os pais também exercem papel fundamental no atendimento pedagógico do aluno, pois são os familiares que ficam e se responsabilizam por essas pessoas a maior parte de suas vidas, sendo também aqueles que dão o “lastro”, o suporte para melhor trabalhar com o aluno. Mas em algumas situações, os familiares têm dificuldade em aceitar a deficiência do filho, lançando sobre o professor expectativas que podem gerar confusão de papéis, e até uma certa transferência de responsabilidades, o que acaba por frustrar ambas as partes e por dificultar o processo inclusivo.

Para que ocorram transformações, é de fundamental importância repensar a formação do professor. Ir além do suporte teórico, voltando-se, cada vez mais, para o professor como um ser unitário, constituído de trajetória pessoal e profissional e que precisa (re)construir-se diariamente, bem como melhor adaptar-se e atender às novas demandas sociais e educacionais, dentre elas, a inclusão.


|Professor de Física da rede estadual

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Queridos Professores e Colegas...

Parabéns pelo Dia do Estudante

Dia 11 de Agosto dia do Estudante.

Ser Estudante...
Tarefa difícil, mas não impossível,
tarefa que exige muita batalha , muito esforço,
tarefa que deve ser feita com o coração!
Parabéns, feliz dia do estudante!


Homenagem dos coordenadores do projeto
CIDADANIA ANO 2

Como nasceu o dia do Estudante.

História do Dia do Estudante.
Como nasceu o dia do Estudante.

No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 anos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.
Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vinte Anos do ECA

Dia 13 de julho é dia de festa! É a data em que o Estatuto da Criança e do Adolescente, o famoso ECA, completa 20 anos! É uma lei jovem, que protege jovens de perigos e situações de risco. A lei foi criada para dar à criança e ao adolescente uma realidade de respeito aos seus direitos. Antes do ECA, eles não eram tratados como pessoas com direitos, ficavam sempre a depender da intervenção dos adultos ou do Estado e eram regulados por um Código de Menores que foi eliminado.

O ECA passou a exigir da família e do poder público uma postura de guardiões e protetores dos direitos dos jovens. Nesses vinte anos, o estatuto amadureceu e se fortaleceu, mas ainda não atingiu tudo o que seria ideal. Mesmo assim, ele é um marco na nossa sociedade em direção a um mundo melhor e mais seguro para as nossas crianças e adolescentes. O advogado e conselheiro do Conanda, Ariel de Castro Alves, explica que o ECA "simboliza um novo modelo de sociedade, algo que não ocorre de um dia para outro, mas é construído aos poucos e com muito esforço, principalmente através de orçamentos públicos e recursos que priorizem a área social e a cidadania."

Apesar das melhoras trazidas pelo ECA, ainda há muito o que avançar. Em algumas cidades os jovens em conflito com a lei, seja por pichações ou crimes mais graves, acabam sendo detidos em prisões de adultos.
DEIXE A SUA OPINIÃO SOBRE O Estatuto da Criança e do Adolescente. O que você acrescentaria?

quinta-feira, 8 de julho de 2010